Gestão

Como garantir a continuidade do cuidado?

Por Robô Laura - 21 de julho de 2022

A relação médico-paciente pode se estender para além dos episódios específicos da doença. Em muitas situações, é necessário um envolvimento mais profundo, como os casos que precisam de acompanhamento constante ou que demandam a atuação de outros profissionais e especialistas.

O conceito de continuidade do cuidado dialoga com essa cadeia de serviços, visando manter o paciente sempre bem acompanhado e seguro quanto à evolução de seu próprio quadro clínico. Não à toa, também se fala em longitudinalidade quando consideramos todos os aspectos necessários à coordenação dos cuidados de saúde de uma pessoa.

Nesse sentido, podemos dizer que essa tarefa apresenta alguns desafios que podem comprometer a condução dos tratamentos, como a falta de alinhamento entre as unidades de saúde e as diferentes equipes que recebem um mesmo paciente.

Neste artigo, vamos falar mais sobre esses desafios e como superá-los com as estratégias certas, como a estruturação das operações desde a Atenção Primária e o uso de ferramentas tecnológicas para a centralização da base de dados dos pacientes, mantendo as equipes alinhadas e os processos eficientes.

Desafios da continuidade do cuidado

Garantir uma relação médico-paciente mais próxima, reforçar os vínculos entre as unidades de saúde e coordenar as assistências prestadas por uma equipe multidisciplinar são alguns dos desafios da continuidade do cuidado. Alinhar todos esses aspectos não é uma tarefa simples, principalmente por conta do grande número de informações que circulam no dia a dia da rotina hospitalar.

A divisão dos pacientes aos grupos de profissionais responsáveis pelas diferentes etapas da coordenação do cuidado, por exemplo, é uma das formas de estruturar melhor o fluxo de trabalho para garantir a continuidade das operações. O vínculo é um fator decisivo nesse contexto porque é a partir dele que a relação médico-paciente se aprofunda, tornando os atendimentos mais individualizados, empáticos e humanizados.

Mas como coordenar a integralidade dos processos com foco no bem-estar e na qualidade de vida dos pacientes? É preciso estabelecer fluxos que relacionam as ações de promoção de saúde, os programas preventivos, o monitoramento de quadros clínicos sujeitos à deterioração, entre outros fatores que, juntos, convergem para uma assistência contínua e progressiva.

O planejamento é, portanto, peça-chave no processo de garantir a continuidade do cuidado. Instituições e equipes precisam estar devidamente preparadas para conduzir os procedimentos de forma ágil e eficiente, evitando, por exemplo, a repetição de exames desnecessários ou outros inconvenientes relacionados a falhas na comunicação e falta de alinhamento.

Estratégias para garantir a continuidade do cuidado

Já compreendemos que processos alinhados e um fluxo de trabalho organizado são fatores cruciais para uma assistência integral e contínua. A seguir, falaremos de algumas estratégias que favorecem esse cenário, auxiliando na estruturação dos fluxos para promover uma jornada de cuidados efetiva de ponta a ponta, considerando-se, sobretudo, a experiência do paciente.

Estruturar o setor de Atenção Primária

A Atenção Primária ou Atenção Básica é a porta de entrada de um paciente ao serviço de saúde. É justamente por isso que esse setor precisa ser estruturado de forma minuciosa, de modo que os primeiros encaminhamentos sejam feitos de maneira adequada. Caso contrário, toda a cadeia posterior de serviços ficará prejudicada.

Podemos dizer que a Atenção Primária funciona, portanto, como um filtro, que organiza as demandas prioritárias das instituições de saúde, com o intuito de trazer agilidade para os encaminhamentos e, assim, dar fluidez às operações para que nenhum paciente fique sem a devida assistência no timing certo.

Saiba mais sobre Atenção Básica e veja como organizar esse setor de forma minuciosa na sua instituição!

Priorizar o cuidado centrado no paciente

A prática de centralização do cuidado tem a ver com o que falamos anteriormente sobre estreitar a relação médico-paciente. Isso inclui proporcionar um atendimento personalizado, fazer uma escuta atenciosa e considerar o estado emocional dos pacientes ao longo de todas as etapas assistenciais.

É isso que vai garantir que a continuidade do cuidado se dê de forma fluida e eficaz, pois as equipes saberão exatamente quais são as reais necessidades de cada paciente, de modo a definir as prioridades com mais rigor. Além disso, quando o paciente tem uma experiência satisfatória, ele se sente mais empenhado na adesão aos tratamentos, o que também é primordial para a integralidade das operações.

Ter uma equipe adequada para atendimento

Falamos que um dos desafios da continuidade do cuidado é justamente o grande número de profissionais envolvidos na assistência prestada ao paciente, já que isso pode acarretar em falhas na comunicação que levam a procedimentos repetitivos, erros na administração de medicamentos, entre outros inconvenientes que podem comprometer o resultado dos tratamentos.

No entanto, quando as equipes estão bem alinhadas, isso não acontece, pois todos no grupo saberão quais são suas respectivas responsabilidades e demandas. Nesse sentido, fazer uma gestão adequada da base de dados dos pacientes é imprescindível para que os colaboradores possam direcionar corretamente as funções, considerando-se todos os profissionais envolvidos no processo: médicos, enfermeiros, farmacêuticos, entre outros.

Digitalizar os registros médicos

Vimos que equipes multidisciplinares demandam atenção extra quanto à gestão da base de dados dos pacientes, de modo que as informações não fiquem desencontradas entre os diversos profissionais que vão garantir a continuidade do cuidado do indivíduo. O primeiro passo para trabalhar uma base de dados centralizada e unificada é digitalizar os registros médicos e demais indicadores hospitalares em uma plataforma inteligente.

Quando isso não ocorre, alguns erros clássicos podem aparecer, por exemplo: 

  • Repetição de diagnósticos, procedimentos e prescrições; 
  • Falhas na administração de medicamentos; 
  • Medidas preventivas que deixam de ser tomadas porque um profissional supõe que o outro já fez, entre outros erros que podem comprometer a saúde do paciente.

Para minimizar esse tipo de ocorrência, é essencial contar com ferramentas tecnológicas que ofereçam suporte aos processos hospitalares desde a Atenção Primária. Essas ferramentas operam tanto em níveis operacionais quanto administrativos, fazendo com que os pacientes tenham uma experiência mais satisfatória e os colaboradores se tornem mais produtivos.

Além de otimizarem a rotina dos colaboradores, as plataformas inteligentes favorecem a continuidade do cuidado porque disponibilizam uma base de dados concreta e atualizada em tempo real. Assim, os pacientes são atendidos em todas as suas necessidades em tempo recorde e sem abrir mão do fator humano na relação com os profissionais de saúde.

A Laura é comprometida com essa missão e oferece dispositivos integrados para dar suporte ao dia a dia das equipes, centralizando informações essenciais e gerando insights valiosos que respaldam as decisões clínicas.

Quer saber mais a respeito? Conheça a assistente virtual Laura e entenda como a tecnologia ajuda a garantir a continuidade do cuidado na sua instituição!

 

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