Tecnologia

Saúde 5.0: inovação em ritmo acelerado na saúde

Por Robô Laura - 12 de julho de 2022

Já faz alguns anos que o setor da saúde vem incorporando as novas tecnologias para melhorar o desempenho em seus processos – sejam eles administrativos, seja na assistência aos pacientes. As soluções estão cada vez mais avançadas, a exemplo dos dispositivos que compõem a chamada saúde 5.0, uma tendência que veio para ficar.

A intenção é otimizar ainda mais a performance dos profissionais da área por meio de tecnologias de ponta que aliam agilidade, eficiência e acurácia nas decisões clínicas. O trabalho com a inteligência de dados é um dos pilares dessa prática, como veremos ao longo do conteúdo. Continue a leitura e veja como se enquadrar neste cenário!

O que é a saúde 5.0?

O conceito de saúde 5.0 está relacionado ao que há de mais inovador quando falamos em dispositivos tecnológicos na área médica. A medicina teve que se adequar aos desafios impostos pela  pandemia da Covid-19, e investir em aparatos necessários para atendimento remoto e outras demandas do setor impulsionou uma evolução que, em situação normal, ainda levaria mais alguns anos para se estabelecer.

Nesse contexto, diversas tecnologias podem ser utilizadas não só para tornar a rotina hospitalar mais fluida e organizada, mas, também, para oferecer aos pacientes a melhor experiência possível desde a Atenção Primária. O paciente é, portanto, o protagonista no cenário da saúde 5.0.

O trabalho com Data Analytics é o que viabiliza essa relação. Isso porque, com a análise acurada dos indicadores de saúde, é possível se aprofundar no histórico dos pacientes. Assim, as equipes conseguem otimizar os atendimentos, definindo melhor as prioridades, identificando previamente os quadros de deterioração, aprimorando medidas preventivas, entre outras necessidades do setor.

Evolução da saúde 4.0

Não é de hoje que os avanços trazidos pela transformação digital impactam significativamente a área médica. A saúde 4.0, por exemplo, representa o momento anterior à evolução da tecnologia 5G. Como as inovações são constantes, os diagnósticos vêm ficando cada vez mais precisos e ágeis.

Outros impactos significativos da tecnologia em saúde dizem respeito às cirurgias, que hoje são menos invasivas, aos prontuários eletrônicos, que estão mais detalhados e interconectados, e ao monitoramento remoto, que se dá de forma mais efetiva. Nesse sentido, o diferencial da saúde 5.0 é que, com a velocidade de rede ultrarrápida, muitos processos ganharam doses extras de eficiência. Um exemplo é a telemedicina, que hoje já ocorre sem delay ou outros problemas de conexão.

O perfil do paciente também se alterou no contexto da saúde 5.0. Atualmente, o beneficiário das operadoras de saúde é mais exigente e demanda um atendimento criterioso. Afinal, os pacientes têm acesso a uma vasta gama de informações que circulam nos meios digitais, o que os torna mais questionadores.

Value-based health care x fee for service

A autonomia dos pacientes, aliada às evoluções trazidas pela saúde 5.0, vem transformando os processos hospitalares de ponta a ponta. O sistema de remuneração mais conhecido no Brasil, o fee for service, tem dado lugar ao value-based health care, que é uma prática que prioriza o valor agregado dos serviços.

Isso significa que, se antes da era das tecnologias 5.0, o modelo de remuneração das operadoras se baseava na quantidade de procedimentos solicitados, hoje em dia a qualidade dos serviços prestados tornou- se uma demanda prioritária. Até porque, ao contrário do fee for service, o aspecto qualitativo impacta diretamente na experiência dos pacientes.

No modelo convencional de taxa por serviço, as medidas preventivas, por exemplo, ficam em segundo plano, já que o volume de procedimentos é priorizado. A tecnologia contribui para alterar esse cenário ao possibilitar uma lógica mais humanizada na condução dos processos hospitalares, a partir de dispositivos que favorecem a qualidade dos serviços realizados.

Isso, além de contribuir para o bem-estar dos pacientes e para a promoção da saúde em larga escala, ajuda as instituições a fazerem uma gestão mais efetiva – com menos desperdício de recursos e melhores desfechos nos quadros clínicos, o que é fundamental para a segurança do paciente.

Podemos dizer então que as ferramentas inteligentes são cruciais nesse processo, organizando a rotina hospitalar tanto no âmbito administrativo quanto na assistência oferecida aos beneficiários. Os dispositivos de Machine Learning (ML) ilustram essa perspectiva por meio da integração de sistemas, que são capazes de monitorar de forma acurada toda a jornada do paciente.

Qualidade de vida com o apoio da tecnologia

Vimos que as inovações tecnológicas em ritmo acelerado criam um terreno fértil para a prática da saúde baseada em valor. O resultado desse processo é a melhoria na qualidade de vida e no bem-estar dos pacientes, sobretudo considerando-se que, com o apoio dos dispositivos inteligentes, a relação médico-paciente ganha profundidade.

Para além do ponto de vista da humanização dos atendimentos, é interessante pontuar que o trabalho analítico feito pelos softwares especializados ajuda a retroalimentar a base de dados da instituição. Afinal, tarefas como o monitoramento remoto também geram uma série de informações ricas que permite às equipes conhecerem cada vez melhor os pacientes.

O prontuário eletrônico detalhado e alimentado rotineiramente, os sistemas avançados para telemedicina e os dispositivos que operam por meio da Internet das Coisas são outros exemplos de ganhos trazidos pelo suporte tecnológico. Todos eles convergem para um ponto em comum: o cuidado centrado no paciente.

Se você quer ficar por dentro de como as novas tecnologias aprimoram o dia a dia das equipes e melhoram a experiência dos pacientes, inscreva-se na nossa newsletter e saiba como utilizar a inteligência artificial para oferecer uma assistência diferenciada!

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