Triagem mais eficaz, diagnósticos mais precisos e experiência mais satisfatória para os pacientes são alguns dos benefícios trazidos pelas tendências tecnológicas na área da saúde. O monitoramento em tempo real de pacientes com doenças crônicas é outro ganho significativo dos recursos inteligentes.
Dessa forma, é possível que as equipes médicas se antecipem aos quadros de deterioração clínica para propor encaminhamentos mais ágeis e efetivos, contribuindo assim para a promoção da saúde em larga escala. É disso que falaremos neste conteúdo, apresentando 5 tendências que auxiliam no tratamento de doenças crônicas:
- Inteligência Artificial;
- Machine Learning;
- Prontuário eletrônico;
- Internet das Coisas;
- Atendimento e monitoramento remoto.
Principais tendências tecnológicas na medicina
Sabemos que o acompanhamento dos pacientes com doenças crônicas é fundamental para o sucesso dos tratamentos. Os dispositivos de monitoramento remoto, por exemplo, sinalizam para as equipes médicas os quadros em deterioração, de modo que os profissionais possam agir no timing certo para preservar o bem-estar dos pacientes.
As tendências tecnológicas são peça-chave nesse contexto porque é graças a elas que podemos contar com esses dispositivos inteligentes. A seguir, falaremos melhor a respeito dos principais recursos utilizados para processos hospitalares mais analíticos, eficientes e seguros na era da saúde 5.0.
1. Inteligência Artificial
Hoje em dia, a cultura da transformação digital já está consolidada em muitos centros hospitalares. Podemos dizer que a Inteligência Artificial (IA) é o grande “guarda-chuva” por trás das tendências tecnológicas que otimizam a rotina nas instituições de saúde, impulsionando a produtividade dos colaboradores e trazendo mais qualidade de vida para os pacientes.
Com os dispositivos que operam a partir da Inteligência Artificial é possível, por exemplo, receber alertas de exames com resultados críticos, acompanhar remotamente os sinais vitais dos pacientes com doenças crônicas, obter o resumo clínico de pré-avaliação dos pacientes, entre outros aspectos essenciais para a manutenção do bem-estar dos indivíduos.
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2. Machine Learning
O Machine Learning (ML), traduzido livremente como aprendizagem de máquina, é um subcampo da Inteligência Artificial. Podemos dizer que a IA envolve todos os processos da engenharia computacional voltados para a produção de um dispositivo inteligente. O ML, por sua vez, diz respeito à capacidade desses dispositivos aprenderem a replicar padrões de sucesso “sozinhos”, independentemente da intervenção humana ou de sua programação inicial.
Entre as vantagens de trabalhar com ferramentas de Machine Learning nas instituições de saúde destacamos o aprimoramento nos diagnósticos – que ganham precisão e agilidade – e a clareza nos processos decisórios das equipes. Esses benefícios resultam em mais segurança para os pacientes e menos despesas hospitalares com procedimentos repetitivos ou desnecessários.
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3. Prontuário eletrônico
O prontuário eletrônico talvez seja a mais conhecida entre as tendências tecnológicas em saúde. Trata-se de um recurso de armazenamento instantâneo de dados dos pacientes que facilita o acesso às informações clínicas e evita uma base descentralizada. Trabalhar com dados “soltos” acaba gerando perda de informações importantes, sem falar no risco de falhas interpretativas ou perda de documentos impressos.
Nesse sentido, o que o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) faz é armazenar todas as informações da jornada clínica dos pacientes e torná-las acessíveis com apenas alguns cliques na plataforma. Assim, as equipes poderão acessar os dados em tempo recorde e aperfeiçoar os atendimentos a partir de uma relação médico-paciente mais aprofundada, guiada por uma base de informações sólidas e constantemente alimentada.
4. Internet das Coisas
O monitoramento em tempo real de pacientes com doenças crônicas é uma das aplicações mais conhecidas da Internet das Coisas (IoT) na medicina. Essa prática parte do uso de dispositivos vestíveis (wearables) como smartphones e smartwatches para acompanhar os diversos quadros clínicos e indicar sinais de deterioração clínica.
Esse tipo de recurso permite acompanhar indicadores como frequência cardíaca, ritmo respiratório e saturação sanguínea de oxigênio dos pacientes. Isso é fundamental para promover segurança, bem-estar e qualidade de vida para os pacientes, sobretudo aqueles em situações crônicas, as quais demandam monitoramento constante.
5. Atendimento e monitoramento remoto
Vimos que os dispositivos inteligentes que trabalham por meio da Internet das Coisas possibilitam intervenções mais ágeis e seguras nos casos de internação hospitalar. Mas podemos dizer que as tendências tecnológicas em saúde vão além nesse sentido, permitindo acompanhar remotamente também pacientes domiciliares, aumentando assim a capacidade de atendimento da instituição.
Outro exemplo é em relação à elaboração de perfis epidemiológicos com base nas características dos beneficiários da operadora de saúde. A partir das informações coletadas pelos dispositivos inteligentes, as equipes da Medicina Preventiva poderão elaborar campanhas mais compatíveis com determinado grupo de pacientes, o que favorece a adesão e o engajamento aos programas.
Além disso, todas as tendências que listamos neste conteúdo estão diretamente relacionadas também à produtividade e ao alinhamento dos profissionais nas instituições de saúde. Afinal, com o acesso facilitado a uma base de dados concreta e bem alimentada, todos os colaboradores poderão tomar decisões mais acuradas sem perda de tempo operacional das equipes.
Esse ganho de tempo, inclusive, se reflete na qualidade da assistência prestada aos pacientes. Isso porque, como não haverá sobrecarga de trabalho manual para as equipes, os profissionais poderão redirecionar o foco de atuação para aquelas demandas onde o fator humano é imprescindível, como o cuidado centrado no paciente.
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